De 14 a 23 de julho, os principais nomes do atletismo paralímpico brasileiro estarão em Londres, na Grã-Bretanha, para a disputa de mais uma edição do Campeonato Mundial da modalidade. A equipe nacional tentará manter a performance que impulsionou o Brasil no quadro geral de medalhas dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Apesar do bom desempenho, a exigência será ainda maior para quem quiser integrar o seleto grupo que representará o país na competição. 

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu fortes índices classificatórios para a competição. As marcas têm como referência os melhores tempos do mundo na temporada passada, e formarão o time de pelo menos 25 atletas. A mudança, de acordo com o coordenador-técnico da modalidade, Ricardo Melo, será benéfica para a equipe. 

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“Com a implementaçao neste ano dos índices A e B como critério direto para convocação dos atletas, temos uma expectativa muito boa. As marcas estabelecidas indicam a briga direta pela medalha em 90% das provas abertas. Como um primeiro ano do ciclo, é uma base muito boa para avaliarmos os projetos iniciais e também as marcas dos atletas. O foco, como sempre, está em Tóquio 2020”, disse Ricardo Melo, que assumiu a função após os Jogos do Rio 2016. 

O Brasil lutará em Londres para manter o bom retrospecto em Mundiais de Atletismo. Na última edição, em Doha 2015, a equipe brasileira faturou 35 medalhas – oito de ouro, 14 de prata e 13 de bronze – o que lhe rendeu o sétimo lugar no quadro. Nos Jogos Paralímpicos de 2016, foram mais 33 pódios, sendo oito ouros, 14 pratas e 11 bronzes.

Fonte: CPB