Brasileiro cumpriu objetivo de chegar à final do aparelho no primeiro campeonato do ciclo olímpico.

Neste sábado, 7, o Brasil disputou a terceira final até agora no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, em Montreal, no Canadá. Arthur Zanetti representou o país na decisão das argolas e ficou na sétima colocação. Com 14,900 o dono de um ouro e uma prata olímpica não subiu ao pódio, mas cumpriu o objetivo de chegar à final e dar um bom início ao novo ciclo.



“Foi uma evolução bem grande pelo fato de ter conseguido fazer a minha rotina completa. Eu achei que teria que diminuir minha série, tirar um décimo, mas acabamos vendo que eu estava bem para fazer tudo. Os outros ginastas estavam melhor preparados. Eu não estou 100%. Fiz minha prova e fiz o meu máximo. É isso que importa”, disse o campeão, lembrando que este ano passou por uma cirurgia no ombro esquerdo após os Jogos Olímpicos do Rio.

A medalha de ouro ficou com o grego Eleftherios Petrounias, que somou 15,433. A medalha de prata foi para o russo Denis Abliazin, com 15,333, e o bronze com o chinês Yang Liu, com 15,266.

O técnico de Zanetti e coordenador de ginástica artística da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Marcos Goto, disse que o primeiro objetivo foi cumprido, que era alcançar o maior número de finais possíveis. Além de Zanetti nas argolas, o Brasil contou também com Caio Souza na decisão do individual geral masculino, Thaís Fidelis no individual geral feminino e no solo, que será ainda manhã.

“Desde o inicio tínhamos traçado como objetivo vir ao Mundial com os atletas que tinham a possibilidade de estar no maior número de finais e conseguimos cumprir uma parte. Viemos com quatro ginastas, deles três conseguiram finais. Entre eles, dois estão entre os oito melhores do Mundo em um aparelho. A nossa quota para esse início de ciclo foi concluída. Vamos esperar amanhã. O Arthur ainda não está 100% por conta da cirurgia, mas está entre os oito melhores, se mantendo na elite da ginástica”, resumiu Goto.

O treinador lembrou que esse está sendo um início importante de ciclo, visando aos Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio. “Estamos retornando após um ciclo olímpico muito duro, com vários atletas que passaram por cirurgia, inclusive o Arthur (Zanetti) e o (Arthur) Nory, o Chico (Francisco Barretto) que se lesionou antes da competição. Precisamos melhorar e voltar aos 100%.”

Arthur Zanetti em ação no Mundial/ Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Fonte: CBG