Líder do ranking nacional fará duas semanas de treinamento na Escola de Educação Física do Exército, visando integrar o time das Forças Armadas.

A esgrimista Bia Bulcão iniciou nesta semana um período de estágio na Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro. A líder do ranking nacional de floretes passará a integrar o time de Alto Rendimento das Forças Armadas a partir deste ano e deverá disputar os Jogos Mundiais Militares, em outubro, na China.

Você conhece o canal do youtube do Portal Esporte Net? Clique e inscreva.



Líder do ranking nacional no florete feminino, com 432 pontos, Bia Bulcão já está classificada para os Jogos Pan-Americanos de Lima e agora briga por uma das duas vagas de titular na Seleção Brasileira nas disputas individuais. A atleta do E.C.Pinheiros acredita que a entrada no time de Alto Rendimento das Forças Armadas irá contribuir ainda mais com seus objetivos, de medalha no Pan e uma boa participação nos Jogos de Tóquio, em 2020.

“É uma coisa que eu sempre desejei, pois existem valores de hierarquia e disciplina que eu valorizo muito. Sempre quis fazer parte dessa equipe, mas antes só existiam vagas para o florete masculino e, depois, para a espada feminina. Neste ano, abriu a vaga para o florete feminino. Claro que o apoio que o Exército dá ao Esporte é muito importante, pois eles valorizam o atleta, com soldo, seguro saúde, entre outros benefícios. Isso é muito bom, pois vai me ajudar a continuar com os treinamentos em alto nível, inclusive fora do Brasil”, explica Bia, que realiza períodos de treinamentos entre as competições na Itália, para onde viaja após este estágio.

Aos 25 anos, Bia Bulcão vem atravessando um dos melhores momentos de sua carreira. Em plena forma física e técnica, ela começará em maio a buscar resultados para se classificar aos Jogos Olímpicos de Tóquio. No final de abril, no Rio de Janeiro, ela disputa a etapa do Circuito Nacional de Esgrima e o Troféu Brasil de Equipes.

Saiba mais: Guilherme Melo conquista vaga para Sul-Americano de Squash 

Foto: Augusto Bizzi/FIE e arquivo pessoal.