O Brasil ficou com o 1º lugar no quadro de medalhas júnior e o 4º lugar no quadro de medalhas adulto, atrás do Egito, Polônia e Chile.

Após quatro dias de competição em Eger, na Hungria, os brasileiros encerraram a Copa do Mundo de Halterofilismo com saldo positivo. Dos 14 participantes, nove subiram ao pódio. Foram três medalhas de ouro, quatro de prata e quatro de bronze. Além das medalhas, nove alcançaram o índice necessário para disputar o Mundial da modalidade em outubro, na Cidade do México.

Quatro atletas alcançaram o MQS (Índice Mínimo Qualificatório) já no primeiro dia de disputa. Bruno Carra (até 59kg) ultrapassou o índice mínimo de 145kg logo na primeira tentativa, na segunda, ergueu 167kg, e na terceira, 172kg, que lhe rendeu o ouro. João Maria (até 54kg) levantou 140kg na terceira tentativa, ultrapassando o índice mínimo de 135kg. Com esse resultado, levou a medalha de prata e superou a melhor marca pessoal, que era de 139kg.

Na categoria até 45kg, Maria Luzineide, conquistou o bronze após levantar os 75kg necessários para atingir o índice mínimo e se classificar para o Mundial. Gustavo Tavares (até 49 kg) alcançou o MQS de 125 kg na terceira chance, quando alçou 126kg e chegou ao 4º lugar geral. Rene Belcassia (até 55kg) conseguiu a medalha de bronze, mas não atingiu o MQS de 80kg. A atleta chegou a levantar 79 kg na segunda tentativa, mas falhou na terceira, com 85kg.

No segundo dia, Mariana D’Andrea (até 61kg) levantou 107kg na barra e ficou com a prata na disputa geral da categoria. A marca supera em 25kg o índice para o Mundial (precisava de 82kg). Além disso, o peso ainda é o novo recorde mundial júnior, novo recorde das Américas junior, novo recorde brasileiro júnior e adulto. Na categoria até 67kg, Terezinha Santos também superou a marca estabelecida pela comissão técnica (de 85kg) e ganhou a prata ao levantar 94kg. Além da medalha, ela ainda estabeleceu novo recorde brasileiro da divisão.

No sábado, a atleta Amanda de Sousa ficou em quarto lugar na categoria até 73kg, mas não conseguiu levantar os 87kg necessários para atingir o índice para o Mundial. Evânio Rodrigues (até 88 kg) levou a medalha de prata com a marca de 206kg, alcançada na terceira tentativa, ultrapassando o índice mínimo de 177kg. Na categoria até 97kg, Mateus Silva ergueu 180kg na segunda tentativa e conquistou o 6º lugar na divisão adulto e medalha de ouro na divisão júnior com recorde mundial e das Américas júnior. No Mundial não há exigência de MQS para a divisão júnior.

No último dia de disputa, Márcia Menezes (até 86kg) atingiu o índice ao levantar 105kg (precisava de 97kg para ir ao Mundial), o que lhe rendeu o bronze. Já Tayana Medeiros (acima de 86 kg) levantou 102kg na segunda tentativa, exatamente o peso necessário para atingir o índice. A atleta conseguiu a medalha de bronze e superou a sua melhor marca pessoal, que era de 74kg. Christian Porteiro (acima de 107 kg) foi desqualificado após falhar nas três tentativas em levantar 185 kg.

A competição teve a participação de 168 atletas de 32 países. O Brasil ficou com o 1º lugar no quadro de medalhas junior e o 4º lugar no quadro de medalhas adulto, atrás do Egito, Polônia e Chile.

Recordes
2 recordes mundiais junior: Mariana (107kg) e Mateus (180kg);
2 recordes das Américas junior: Mariana (107kg) e Mateus (180kg);
1 recorde brasileiro junior: Mariana (107kg);
2 recordes brasileiro adulto: Mariana (107kg) e Terezinha (94kg);
4 Personal best: João Maria (140kg), Mariana (107kg), Terezinha (94kg) e Tayana (102kg);

Atletas que conseguiram o índice para disputar o Mundial da modalidade:

Bruno Carra (até 59kg)
João Maria (até 54 kg)
Maria Luzineide (até 45 kg)
Gustavo Tavares (até 49 kg)
Mariana D’Andrea (até 61kg)
Terezinha Santos (até 67 kg)
Evânio da Silva (até 88 kg)
Márcia Menezes (até 86 kg)
Tayana Medeiros (acima de 86 kg)

Márcia Menezes (até 86kg) atingiu o índice para ir ao Mundial,  ao levantar 105kg, o que lhe rendeu o bronze/ Foto: Washington Alves/Light Press

Fonte: CPB