O atleta quer um pódio para homenagear o pai em Tóquio

Netinho Marques entra na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Ele embarcou nesta segunda-feira, 05/07, para Sérvia junto com os outros dois atletas classificados e seus respectivos treinadores, para a realização dos treinos pré-games. Os atletas ficam na Sérvia até o dia 14/07.

A vaga foi garantida pelo atleta em março de 2020, no classificatório olímpico, em seguida chegou a pandemia e desde então Netinho vem se preparando, e buscando chegar na melhor fase.

O taekwondista passou por alguns momentos conturbados, teve alguns obstáculos, o mais difícil deles, com certeza foi o falecimento do pai em novembro do ano passado, o seu maior incentivador. Netinho afirma, que está preparado e vai em busca de um pódio para homenagear o senhor Loidmar Pontes, seu pai.

“Meu pai sempre foi o meu maior apoiador, ele sempre me apoiou, aquele que sempre estava ali comigo. Se não fosse por ele, eu não estaria embarcando para o Jogos Olímpicos, eu já teria desistido, mas ele nunca deixou isso acontecer, desde novo me incentivando e me colocando pra cima e eu embarquei pra Sérvia e em seguida para Tóquio, com ele comigo, ele vai junto e vou lutar a cada segundo pra buscar uma medalha para ele e para o Brasil”, disse Netinho sobre a força do pai.

Os treinamentos foram de extrema importância em Rio Claro e foram muito bem aproveitados pelo atleta Netinho, que teve o suporte de toda a sua equipe Pro team, seu treinador Nicholas, o seu preparador físico Matias Oliveyra e de sua fisioterapeuta Amanda Ritter, agora chegou a hora de embarcar e junto com o atleta, viaja também para Sérvia, seu treinador Nicholas Pigozzi, que ao lado do coach da seleção brasileira Diego Ribeiro, estará auxiliando o atleta nessa reta final. Afinal todo cuidado é pouco nesses últimos dias, até a sua estreia nos Jogos Olímpicos, que está marcada para acontecer no dia 25 de julho.

Sérvia foi escolhida para sediar a preparação final dos atletas de taekwondo do Brasil, por ser um local já conhecido pelos brasileiros (eles fizeram algumas bases de treinamento durante a pandemia) e também, por ser um país com o clima parecido de Tóquio, para já começar a aclimatação.      

Foto: Alexandre Loureiro/COB